Após sofrer sanções pela Europa, Estados Unidos e outras nações ao redor do mundo por conta da invasão à Ucrânia, a Rússia anunciou no último sábado, 26, que irá suspender a cooperação com oficiais de lançamentos europeus e retirará sua equipe da principal base de lançamentos europeia, localizada na Guiana Francesa.
O anúncio foi feito por Dmitry Rogozin, chefe da Roscosmos (a agência espacial da Rússia), pelo Twitter neste sábado, 26. Segundo ele, o país está respondendo às sanções impostas pela União Europeia. “Em resposta às sanções da UE contra nossas empresas, a Roscosmos está suspendendo a cooperação com parceiros europeus na organização de lançamentos espaciais do cosmódromo de Kourou e retirando seu pessoal técnico, incluindo a tripulação de lançamento consolidada, da Guiana Francesa”.
No total, serão retirados cerca de 25 técnicos e engenheiros russos que trabalham nas instalações. Eles estavam preparando um foguete Soyuz para lançar dois satélites para o programa Galileo, para a União Europeia, em 6 de abril. Em resposta à ação da Rússia, o comissário europeu para o espaço, Thierry Breton, emitiu um comunicado também neste sábado. Ele disse que a saída da Rússia não trará consequências para as constelações Galileo ou Copernicus em termos de continuidade e qualidade de serviço.