Há uma semana, os moradores da pequena ilha de São Vicente e Granadinas, no Sul do Caribe, estão assustados com o vulcão La Soufriere, que voltou a ficar ativo novamente. Grandes quantidades de gases e cinzas foram liberadas e chegaram a atingir até 10 quilômetros acima da superfície do mar. De acordo com o Ministério da Saúde do Suriname, os efeitos poderão ser sentidos no país.
“A erupção vulcânica pode ter um impacto no Suriname”, disse, em nota, a pasta nesta sexta-feira, dia 16. Segundo a equipe científica do Centro de Pesquisas Sísmicas da Universidade das Índias Ocidentais (UWI), em Trinidad e Tobago, há grande incerteza quanto à duração do evento, pois nem todo material vulcânico foi expelido.
Isso pode levar a um aumento significativo nas concentrações de gases e partículas de cinzas na atmosfera do oceano Atlântico. Vulcões podem produzir gases tóxicos, fluxos de lama, de lavas quentes e detritos. As erupções vulcânicas também podem aumentar a concentração de toxinas no ar e na água, detalham os especialistas.
“Aqui estão algumas recomendações importantes para reduzir o impacto na população: os grupos vulneráveis são crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios, a exemplo de asma, enfisema e outras doenças pulmonares crônicas”, concluiu em nota oficial distribuída à imprensa, o Ministério da Saúde do Suriname.