PARAMARIBO – O “Caso Riselda” ganhou mais um capítulo com requinte de perversidade nesta quarta-feira, dia 2. O LPM News teve acesso, com exclusividade, a um recibo de penhor de 40 gramas de ouro que pertenceriam à brasileira. O montante, pela cotação atual do minério, ultrapassaria os R$ 18 mil no Brasil.
O que chama atenção no recibo é a data do penhor, 18 de setembro, apenas um dia após a morte brutal da brasileira, encontrada às margens de uma rua. Outro detalhe é que o recibo está em nome do principal suspeito de cometer o crime, que está preso pela polícia do Suriname.
Há outra informação importante no recibo: a penhora do ouro tem validade de apenas 30 dias, ou seja, termina em 18 de outubro. Depois disso, ainda corre um período de tolerância de mais 15 dias. Se não for retirado dentro do prazo informado, “o objeto penhorado será considerado perdido de forma irrevogável”, diz o documento.
HISTÓRICO DO CASO
- Brasileira é assassinada brutalmente no Suriname
- Corpo de brasileira será enterrado no Maranhão
- Irmão do principal suspeito fala com exclusividade sobre o crime
- Corpo da brasileira vai para o Panamá antes de seguir para o Brasil; entenda
- Cadela de Riselda permanece na casa onde a brasileira foi assassinada
- Irmã de Riselda detalha ação criminosa de assassino, e pede Justiça
- Centenas de pessoas acompanham cortejo e enterro de Riselda, em Mirador
- Família de Riselda quer saber onde estão as joias da brasileira
A Justiça do Suriname e a polícia ainda mantêm sigilo de toda e qualquer informação referente às investigações da morte de Riselda, inclusive se existe risco ou não da perda do bem, mesmo diante do crime em questão. Até agora, nenhum pronunciamento foi feito por nenhum canal de comunicação.