MIRADOR (MA) – Centenas de pessoas acompanharam, neste sábado, dia 28, a chegada do corpo de Riselda Rita Moreira de Lucena na cidade de Mirador, no Maranhão, a cerca de 500 quilômetros da capital São Luís. O cortejo fúnebre até o local do velório foi seguido por motos, carros e várias pessoas que, nas portas das casas, homenagearam a brasileira, brutalmente assassinada em Paramaribo, no Suriname, na semana passada.
A chegada do corpo ao local do velório, que aconteceu na casa da irmã de Riselda, Thaissa Moreira, foi um dos momentos de maior comoção. Familiares e amigos não contiveram a emoção. Aplausos e lembranças se misturavam à revolta pela crueldade que resultou no crime. Já na manhã do domingo, dia 29, no cemitério Folha Larga, o momento da despedida foi ainda mais angustiante. Sob gritos e muitas lágrimas, todos deram o último adeus.
HISTÓRICO DO CASO
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Riselda Rita Moreira de Lucena, 36 anos, deixa três filhos: o mais velho de 18 anos, outro de 17 e o mais novo, de cinco. Ela morava no Suriname há quase duas décadas e se dividia entre Mirador, sua terra natal, Paramaribo e o garimpo, onde trabalhava com o comércio de mercadorias. Nas redes sociais, amigos prestaram homenagens à brasileira. “É uma dor que não desejamos nem ao nosso pior inimigo”, disparou uma amiga.
“Como pode um ser humano ser tão desprezível e cruel assim? A Justiça dos homens pode até falhar, mas a de Deus nunca falha e nem tarda. Eu sei que a Justiça será feita no caso dessa mulher”, disse, indignada, uma amiga. “É injusto que pessoas trabalhadoras sejam mortas brutalmente assim”, complementou outra. “Que Deus a receba em seus braços e dê consolo a seus familiares e amigos, que estão sofrendo como nunca nesse momento”, concluiu.