Muitos vegetais que chegam à nossa mesa são pulverizados com pesticidas e outras substâncias tóxicas. Animais, que pensamos ter uma carne saudável, consomem antibióticos e outros produtos químicos. O resultado disso é a contaminação do meio ambiente e, automaticamente, dos alimentos.
O frango, por exemplo, é uma das carnes mais baratas, mas tem um altíssimo índice de arsênico, um metal pesado muito tóxico ao ser humano. Essa contaminação atinge 75% dos frangos comuns. Ou seja, o risco de consumirmos a carne de frango com arsênico é enorme.
A informações é da Food and Drug Administration (FDA), o órgão do governo dos Estados Unidos responsável pelo controle de alimentos e medicamentos.
Arsênico
O arsênico é adicionado propositalmente à ração dos frangos e, o mais grave, é que o FDA confirma que suas próprias pesquisas demonstram que o arsênico fica depositado na carne do frango.
Como consequência, acaba sendo ingerido por todos que consomem a carne de frango.
O arsênico é usado comumente como aditivo na ração de frangos para promover um rápido e não natural crescimento do bicho.
Ele contamina o solo, fontes e lençóis freáticos, quando o excremento desses animais é utilizado como fertilizante.
Brasil
Análise feita por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos, estado de São Paulo, constatou que o quadro aqui não é muito diferente.
Os pesquisadores brasileiros concluíram: “A determinação do teor total de arsênico nos digeridos indicou a presença desse contaminante em alguns compartimentos, o que provavelmente pode ocasionar a liberação do elemento no ambiente ou na dieta humana, sendo uma potencial fonte de contaminação da cadeia alimentar. Pode-se também observar que os teores de arsênio variaram significativamente nas amostras de ração e que o contaminante foi encontrado principalmente nas amostras que intercalam o ciclo, como as rações de crescimento, postura e engorda e, eventualmente, pela utilização do estimulante nessa fase da produção”.
O resultado do consumo e acúmulo desse metal pesado no corpo é uma série de sintomas, como: lesões na pele, alteração de pigmentação, neurotoxicidade, diabetes, doenças cardiovasculares, câncer. E, em casos extremos, pode chegar até a morte.
E agora?
Por mais de 50 anos, usou-se livremente arsênico na dieta dos frangos para estimular o crescimento das aves. Mas, depois que o FDA admitiu que o frango comum é cheio de arsênico (orgânico e inorgânico), fabricantes de ração prometeram retirar a perigosa substância dos seus produtos.
Fonte: DOL