Nessa segunda, o governo turco anunciou também a prorrogação do estado de emergência no país por mais três meses.
O governo da Turquia anunciou nesta terça-feira a suspensão de mais 12.800 policiais por suspeita de ligação com o clérigo Fethullah Gülen, acusado de orquestrar a tentativa de golpe em julho deste ano. Os policiais se somam aos mais de 100.000 funcionários do governo turco que já foram suspensos ou demitidos desde a tentativa de golpe fracassada.
Em um breve comunicado publicado em seu site, a polícia turca afirmou que aqueles que foram suspensos estavam supostamente “em conexão ou ligados ao” movimento de Gülen. Segundo o informe, 2.523 dos funcionários suspensos eram chefes de polícia.
Na segunda-feira, o governo turco anunciou também a prorrogação do estado de emergência no país por mais três meses. O regime alega que manterá poderes emergenciais para enfrentar ameaças de terrorismo.
O estado de emergência começou a vigorar em 21 de julho, seis dias após facções das Forças Armadas tentarem derrubar o presidente Recep Tayyip Erdogan e seu governo. Até agora, a expansão dos poderes permitiu, além das demissões e prisões em massa, o fechando de diversos jornais e outros meios de comunicação, escolas, instituições médicas e de caridade e outros estabelecimentos.
Fonte: Veja