Essa pode ser a última vez que o americano se pronuncia no encontro do órgão, pois há eleições presidenciais nos Estados Unidos no dia 3 de novembro.
O presidente Donald Trump havia dito a jornalistas na segunda-feira que ele vai passar uma mensagem à China em seu discurso, mas ele não deu detalhes.
No começo da sua gestão, Trump chegou a receber o presidente Xi Jinping na Flórida, mas depois disso os dois líderes começaram a trocar palavras agressivas por causa de comércio internacional.
A administração americana tem atacado o Partido Comunista Chinês pela pandemia, por interferir em eleições, espionagem nos EUA e por influenciar outros países.
Na segunda-feira, Trump declarou que as sanções da ONU contra o Irã haviam sido reimpostas, mesmo que o resto do mundo tenha dito que isso são ilegais.
Ele assinou uma ordem executiva explicitando que os EUA vão impor sanções. “Minhas ações hoje enviam uma mensagem clara ao regime iraniano e aqueles na comunidade internacional que se recusam a enfrentar o Irã”, disse ele.
Os EUA disseram que estavam impondo novamente as sanções ao Irã por não compactuar com o acordo nuclear entre Teerã e os poderes globais. Em 2018, no entanto, Trump retirou-se do acordo.
Poucos na ONU acreditam que os EUA têm justificativa legal para restabelecer sanções, uma vez que o país saiu do acordo. Os americanos respondem que são participantes originais e que ainda são membros do conselho.
Antes do discurso, a expectativa era de que Trump falasse sobre os acordos que os americanos intermediaram entre Israel, os Emirados Árabes e o Bahrain.
Além disso, esperava-se que o presidente americano fosse pressionar os países da Otan para que aumentassem as contribuições à organização.
Durante sua gestão, Trump já fez ataques a órgãos multilaterais. Após a pandemia de coronavírus, ele tirou o apoio financeiro da Organização Mundial da Saúde (OMS), um braço da ONU. Na época, ele argumentou que a China controlava a OMS.
Fonte: G1