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Presidente do Suriname anuncia diretrizes do governo: novo plano escolar, incentivo financeiro à empresários, acordo com FMI e aumento no poder de compra da população

Confira os principais pontos da entrevista coletiva de Chan Santokhi

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Uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira, dia 14, mostrou as diretrizes do governo de Chan Santokhi no Suriname. O chefe de estado falou sobre novos projetos, entre eles, a implantação do plano de nutrição escolar dentro de, no máximo, três meses.

Além disso, ele pretende disponibilizar mochilas aos alunos e internet gratuita, por meio de ação em parceria com a Telesur. “São medidas para restaurar a educação no país. estamos trabalhando com a Telesur para fornecer acesso Wi-Fi gratuito a todas as escolas do Suriname”, completou.

Em outro momento da entrevista, Santokhi destacou os acordou com o Fundo Monetário Internacional (FMI), recursos para o Fundo de Crédito Agrícola (AKF), injeção de dólares americanos no plano de retenção e as medidas para aumentar o pode de compra da população. Confira:

Acordo com o FMI

Uma das questões mais importantes para os próximos três meses será o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). “Esperamos assinar um acordo de nível este mês e, em seguida, um acordo do conselho. Além disso, estamos em vias de chegar a um acordo com os obrigacionistas para o reescalonamento das nossas dívidas, relativas aos empréstimos da Oppenheimer”.

Recursos para AKF e pequenas empresas

O presidente Santokhi também revelou que haverá dois grandes fundos para o setor manufatureiro. “O Fundo de Crédito Agrícola (AKF) é complementado com um montante de SRD 40 milhões. Você pode então pedir dinheiro emprestado para projetos a uma taxa de juros de 5% ao ano. O fundo para médias e microempresas também é complementado com um montante de SRD 50 milhões. Queremos ajudar os empreendedores e pequenas empresas que estão enfrentando problemas devido à pandemia. Haverá também outro apoio que queremos fornecer com novo capital”.

US$ 20 milhões

O esquema de retenção, incluindo as novas medidas cambiais, renderá ao governo US$ 20 milhões. Com isso, o governo pretende custear necessidades básicas. “As importações devem ser garantidas e os preços devem ficar estáveis. É claro que o controle de preços desempenha um papel importante. Isso também foi discutido com o FMI. A nova lei monetária é uma das medidas para controlar a taxa de câmbio”.

Poder de compra

O presidente também anunciou a chegada de medidas de aumento do poder de compra nos próximos três meses. “Continuaremos a fornecer suporte financeiro a indivíduos e empresas afetadas pela Covid-19 de qualquer maneira. Entre outras coisas, por meio de desoneração fiscal, mas também de apoio financeiro. Já foram tomadas medidas no campo da AOV e AKB. Certos bens são financiados adicionalmente. Os servidores públicos também receberão um aumento no poder de compra, apenas a consulta aos sindicatos deve ser concluída. A questão é qual modelo de poder de compra eles desejam: rodada salarial, reajuste de tributos, distribuição de renda ou outras medidas”, disse o presidente. Segundo ele, ainda há divergências de opinião. “Na sexta-feira voltaremos a conversar com os sindicatos. Em qualquer caso, as medidas não devem afetar negativamente o preço e frente de câmbio”.

Economia nos cofres

A presidente disse que economizará 6 bilhões adicionais por ano com as medidas de austeridade. “Mas imediatamente colocamos 5 bilhões disso de volta na sociedade. Aí eles falam que o governo não está funcionando”. Esse saldo tem destinação. “SRD 3,5 bilhões irão para abrigos sociais. Além disso, 1,5 bilhão irá para o subsídio aos combustíveis. Pedimos à população que também posse aderir às medidas, incluindo o pagamento de impostos. É difícil, mas você tem que pagar”, concluiu.

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