A família da paraense que morreu no Suriname na última terça-feira, dia 3, tenta trasladar o corpo para Belém, onde pretende fazer o velório e enterro. Porém, segundo Cris Soares, irmã da vítima Natalia Soares, a família não tem condições financeiras e pediu ajuda para conseguir a remoção.
Segundo a irmã, o corpo atualmente está no centro de perícia científica de Paramaribo, onde estaria sendo realizado um exame para confirmar as causas da morte. “Ainda não sabemos o motivo do óbito. O que queremos é ajuda para conseguir trazer o corpo para o Brasil o mais rápido”, disse.
“Eu estou responsável por toda essa situação. Procurei a Embaixada (do Brasil em Paramaribo) e fui informada que todos os custos são nossos. Eles não ajudam em nada. Estou com Covid-19, para piorar, sem poder sair de casa. Não tem sido fácil”, completou Cris ao LPM News.
Residente em Paramaribo há 20 anos, a família de Natália afirma que ela, atualmente, tinha um namorado surinamês. “Não falamos com ele ainda, mas, pelo que fiquei sabendo, ele não para de chorar. Está desolado com toda essa situação inesperada. Minha irmã era asmática. Não sabemos se tem relação com a morte”, afirmou.
A reportagem do LPM News tenta contato com o Ministério das Relações Exteriores em Brasília, mas, até a publicação desta matéria, nenhum posicionamento foi enviado.
Com o espaço aéreo aberto somente para voos de repatriação, o corpo de Natália teria que deixar o Suriname na próxima semana, quando deve ter uma operação da Gol e Surinam Airways (SLM). A família está recebendo ajuda por meio de transferência bancária. Seguem os dados:
Banco do Brasil
Agência: 1183-5
Conta Corrente: 62-282-7
Beneficiária: Cristiane G Soares