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domingo, 12 janeiro, 2025

Pilotos de avião da Azul avistaram ovni em voo no Pará

Pilotos que estavam em um avião que fazia rota entre Ourilândia do Norte e Belém reportaram à Força Aérea Brasileira a aparição de luzes brancas no céu por grande parte do trajeto. Ao todo, 80 relatos de ovnis foram registrados pela FAB em 2023.

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BELÉM – Pilotos de um voo da Azul que partiu de Ourilândia do Norte (PA) e seguiu para Belém relataram a presença de duas luzes brancas no céu que exibiam movimentos erráticos e rápidos em zigue-zague. De acordo com os relatos, as luzes acompanharam o voo durante todo o trajeto, desde a decolagem até o pouso, com uma luz aparecendo e desaparecendo periodicamente e movendo-se para cima, baixo e lateralmente.

Este incidente é parte de uma série de avistamentos de objetos voadores não identificados (OVNIs) reportados à Força Aérea Brasileira (FAB) em 2023. O número de relatos desse ano, aproximadamente 80, representa uma queda em relação aos 44 registros de 2022, mas ainda é significativamente maior do que os nove avistamentos registrados em 2021.

Os avistamentos são documentados pelo Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) através de formulários preenchidos pelos pilotos. Dos casos reportados em 2023, a maioria ocorreu na região Sul do Brasil, com Porto Alegre e arredores sendo o local com o maior número de relatos.

Em um caso específico, um documento, cuja companhia aérea e voo não são identificados, descreve um avistamento por seis pessoas. O relato detalha a observação de quatro a cinco objetos, que por vezes formavam um círculo e mudavam de posição rapidamente.

Além dos relatos de pilotos, o material divulgado inclui avistamentos em diferentes formas e cores. Em Fortaleza, por exemplo, a descrição foi de um objeto em forma de “caneta grande amarela”. Em um voo do Panamá para Guarulhos, um ponto colorido foi visto em vermelho, branco e verde. Em outro incidente, um objeto em forma de charuto foi observado sobre Rio das Ostras (RJ), enquanto outros relatos incluíam estrelas verdes e brancas e objetos que mudavam de cor rapidamente.

Os documentos também revelam que alguns pilotos tentaram filmar ou fotografar os OVNIs, mas muitos desses registros não conseguiram capturar os objetos de forma clara. O caso de um piloto que avistou dois objetos luminosos sobre Belém e tentou registrá-los é um exemplo disso, pois as imagens não mostraram os objetos.

Apesar da crescente quantidade de relatos, a FAB esclarece que não realiza estudos ou análises aprofundadas sobre fenômenos aéreos não identificados. Todo o material, incluindo vídeos, fotografias e relatos, foi transferido para o Arquivo Nacional, onde está disponível ao público. A Aeronáutica apenas catalogou e remeteu as informações, sem se envolver em investigações adicionais.

Thiago Bezerra de Melo, um advogado e estudioso de fenômenos aéreos, destaca a necessidade de uma investigação mais profunda dos documentos, sugerindo que os OVNIs poderiam ser aeronaves não autorizadas ou outros fenômenos ainda desconhecidos. “É uma questão de segurança nacional”, afirma Melo, sublinhando a importância de compreender melhor essas ocorrências.

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