Partes do movimento sindical e da comunidade empresarial permanece inflexível em sua exigência quanto a reversão dos preços da energia elétrica.
Embora o governo tenha chegado a um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a luta dos sindicalistas e dos pequenos empresários continua.
Robby Berenstein, presidente do C-47 disse que a vida da grande maioria das pessoas vai se tornar insuportável devido as duras exigências do FMI. Segundo o sindicalista, estão previstos dois aumentos ainda para este ano.
Os sindicalistas convocaram uma conferência de imprensa na última segunda-feira para afirmar que as manifestações de rua não vão parar. Na quinta-feira, 2 de junho, a partir das 10:00 hs da manhã haverá uma grande concentração na praça da igreja e em seguida, os manifestantes seguem caminhando para o prédio da Assembléia Nacional, onde será entregue uma petição.
Da última vez, em 13 de maio, uma carta foi enviada ao gabinete do presidente propondo o diálogo para evitar um empobrecimento ainda maior da população. O líder sindical afirmou que embora as novas contas das tarifas de energia ainda não tenham chegado, os efeitos do aumento já pode ser claramente sentidos na sociedade. As empresas fecham suas portas, as pessoas perdem seus empregos e os bens e serviços aumentaram de preço. Robby Berenstain disse que o FMI é uma instituição financeira que quer seu dinheiro de volta, sem se preocupar com as consequências sociais e finalizou afirmando: “Nós não estamos tentando enviar o governo para casa ou criar o caos. Nós não temos nenhuma agenda oculta”.
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