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Guiana desponta como potência petrolífera enquanto Brasil trava exploração na foz do Amazonas

Desde 2019, duas plataformas operacionais na Guiana produzem aproximadamente 375 mil barris de óleo por dia

Atualizado há

A descoberta de petróleo na área da margem equatorial pertencente à Guiana Francesa, em 2015, fez a região ultramarina da França mudar de perspectiva sobre a exploração do óleo em seu território. Considerado um dos países com forte legislação ambiental sobre a Amazônia, a França, que já havia criado uma lei que determinava o fim da pesquisa e exploração de hidrocarbonetos, voltou atrás e autorizou a exploração.

Desde 2019, duas plataformas operacionais, instaladas a mais de 150 km de sua costa, fronteira norte com o Amapá, produzem aproximadamente 375 mil barris de óleo por dia. Outros dois novos projetos estão previstos para entrar em operação até 2025. As duas plataformas foram uma espécie de teste para a realização de uma ambiciosa meta da economia da Guiana Francesa: se tornar um dos maiores produtores da América.

Nos últimos 8 anos, assim como no Brasil, significativas descobertas de petróleo foram feitas pela Guiana, que de uma hora para outra passou a acumular uma reserva de aproximadamente 11 bilhões de barris, quantidade que representa cerca de 75% da reserva total de petróleo do Brasil (incluindo as descobertas no pré-sal), principal produtor de petróleo da América do Sul. A região da margem equatorial se estende da Guiana ao Estado do Rio Grande do Norte, no Brasil.

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