Com o começo do bloqueio total no Suriname, o que não faltou foi reclamação da população. Na manhã desta segunda-feira, dia 31, a equipe de reportagem do LPM News flagrou trânsito pesado em vários pontos da capital Paramaribo. Além disso, foi preciso muita paciência para enfrentar longas filas em portas de supermercados e farmácias.

Os grandes mercados precisaram restringir o acesso de pessoas, por isso, havia gente na porta aguardando o momento de comprar alimentos essenciais. Já os menores, sequer tinham controle do fluxo de entrada e saída. As medidas de prevenção da Covid-19 também não estavam sendo cumpridas. Poucos estabelecimentos estavam medindo temperatura e disponibilizando álcool.
Outro problema percebido pela reportagem foi na alta no preço dos produtos. Diversos brasileiros reclamaram sobre o valor do leite, da falta de água e das prateleiras vazias. “Esse governo quer acabar com o Suriname. E os empresários estão aproveitando esse momento para cobrar mais caro ainda por tudo”, relatou um internauta do LPM News.
Em alguns supermercados visitados pela reportagem, no setor de alimentos frescos, a exemplo de verduras, já não tinha mais opção de escolha. “Todo mundo está fazendo compras em grandes quantidades e está sobrando apenas o que não presta. Por isso essas verduras estragadas. Nem água a gente está encontrando”, completou outra brasileira.
O bloqueio total no Suriname foi anunciando na última sexta-feira e começou nesta segunda-feira, dia 31, depois dos últimos levantamentos feitos pelo governo, através do Ministério da Saúde, que apontaram um crescimento substancial dos casos de Covid-19. Somente em maio, o país registrou 88 mortes, totalizando 292 óbitos desde o começo da pandemia.

