Ministro da Saúde disse que novo programa, batizado de Médicos pelo Brasil, vai focar em pequenas cidades
BRASÍLIA — O presidente Jair Bolsonaro assinou quinta-feira uma medida provisória (MP) que cria o programa Médicos pelo Brasil , substituto do Mais Médicos,com críticas à participação de profissionais cubanos no projeto anterior. Bolsonaro gastou a maior parte do seu discurso para criticarCuba e os governos do PT .
— Se os cubanos fossem tão bons assim teriam salvado a vida de Hugo Chávez. Não deu certo,deu azar. Se fossem tão bons assim, Dilma e Lula os teriam cubanos no Planalto e não brasileiros – disse, fazendo referência ao ex-presidente da Venezuela que tratou um câncer em Cuba, além dos seus antecessores no Brasil.
Bolsonaro só fez um breve comentário sobre o programa que estava lançando. Uma menção ao ministro da Saúde, Henrique Mandetta:
— Essa medida aqui, que credito ao ministro Mandetta, é muito bem-vinda — afirmou Bolsonaro.
Inicialmente, na quarta-feira, o ministro havia dito à imprensa que os profissionais cubanos não fariam parte do Médicos pelo Brasil “em um primeiro momento”. Mandetta explicou que a contratação deles estaria pendente diante do impedimento do Ministério da Educação (MEC) de conduzir a revalidação de diplomas dos médicos cubanos. Houve, no entanto, uma indicação de que o impasse poderia ser resolvido.
Novas vagas e CLT
O novo programa promete ampliar em 7 mil vagas a oferta de médicos em municípios onde há deficiência de profissionais do Mais Médicos. De acordo com o governo, Norte e Nordeste tem 55% deste total de vagas. A previsão é que, ao todo, sejam criadas 18 mil vagas, das quais 13 mil em municípios de difícil provimento.
Fonte: G1