O presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) desembarca no Suriname nesta quinta-feira, dia 20, por volta das 11h45. Segundo a agenda oficial do chefe de estado, publicada no site oficial do governo, ele cumpre agenda em Paramaribo a partir das 13h10, onde reunirá com o Chan Santokhi.
Além do presidente surinamês, Bolsonaro também encontra com o chefe de estado da Guiana, em Paramaribo. No dia seguinte, na sexta, ele embarca para Georgetown, onde visitará o país vizinho e cumpre nova agenda. No Suriname, a pauta do encontro passa por vários assuntos.
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A visita de Bolsonaro ao Suriname e a Guiana era pra ter acontecido antes da pandemia. De acordo com um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores, “a viagem presidencial ocorre no contexto do fortalecimento das relações bilaterais”.
“Em cenário de retomada do diálogo estratégico entre os governos e de perspectivas de maior desenvolvimento econômico e social no Suriname e na Guiana, impulsionado pelas descobertas recentes de petróleo e gás”, concluiu o comunicado do governo brasileiro.
Em um primeiro momento, o governo brasileiro deve prestar assistência e cooperação técnica, por meio da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e da Petrobras. Suriname e Guiana vivenciam um momento importante nesse aspecto.
“Essa cooperação pode evoluir, mais para frente, para negócios, mas é uma decisão da Petrobras”, explica o Secretário de Negociações Bilaterais e Regionais nas Américas do Itamaraty, Pedro Miguel da Costa e Silva. Para o embaixador, a descoberta também pode despertar empresas privadas.
O interesse brasileiro, porém, pode ser também uma manobra diplomática para marcar presença na região. A nova fonte de petróleo já chama a atenção de outros países na América do Sul, como da Venezuela, e em outros continentes, por exemplo na Europa e na Ásia.