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VÍDEO FORTE: Miliciano é morto a queima roupa enquanto bebia cerveja em quiosque

Quem suceder Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, no comando da maior milícia do Rio, vai controlar um faturamento anual estimado pela polícia em torno de R$ 120 milhões

Atualizado há

RIO DE JANEIRO – Investigado por chefiar uma milícia em Sepetiba, Zona Oeste do Rio, Sérgio Rodrigues da Costa, conhecido como Sérgio Bomba, foi morto na noite deste domingo em um quiosque na orla do Recreio dos Bandeirantes. As primeiras informações são de que ele estava acompanhado de um mulher no estabelecimento quando um homem armado se aproximou e realizou disparos contra ele. A Delegacia de Homicídios foi acionada para realizar uma perícia no local.

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio estava investigando a participação de Sérgio Bomba na guerra da milícia em Sepetiba. A disputa poderia ser contra Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito, braço direito do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, preso no fim de 2023.

Quem suceder Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, no comando da maior milícia do Rio, vai controlar um faturamento anual estimado pela polícia em torno de R$ 120 milhões. O dinheiro é obtido com a exploração de negócios ilegais na Zona Oeste do Rio, como extorsões, venda clandestina de sinal de TV a cabo, e cobranças de taxas de segurança e de pedágio para permitir a circulação de vans. Com 12 mandados de prisão expedidos em seu nome pela Justiça, Zinho se entregou à Polícia Federal na noite do último dia 24. Investigações policiais revelam que ainda há incerteza sobre quem será o novo número 1 na hierarquia da quadrilha. No entanto, as primeiras informações dão conta de que algumas comunidades já estariam sendo comandadas por subordinados de Zinho, numa espécie de loteamento temporário.

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A medida seria uma espécie de articulação para evitar disputas internas. Como a que aconteceu com o grupo paramilitar comandado por Danilo Dias Lima, o Danilo Tandera. Inimigo de Zinho, ele perdeu territórios para ex-aliados em Nova Iguaçu e Seropédica, na Baixada Fluminense, em 2022. Na ocasião, ele abandonou a região em que atuava para fugir da polícia, após a morte do irmão Delso Lima Neto, o Delsinho, baleado em agosto daquele ano, em meio a uma operação policial.

Um dos beneficiados com o loteamento seria Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito. Escolhido por Zinho para ser seu novo braço armado e substituir o sobrinho Matheus da Silva Rezende, o Faustão ou Teteus, que foi morto por policiais civis, em outubro, Pipito já estaria administrando para a milícia territórios da Favela de Antares, em Santa Cruz.

Ainda no mesmo bairro, o miliciano Tizal seria o encarregado de cuidar provisoriamente dos negócios na comunidade dos Jesuítas. Já em Campo Grande, o escolhido para administrar temporariamente os assuntos do grupo paramilitar na Favela da Carobinha seria um miliciano conhecido pelo apelido de Cara de Égua.

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