Acampamentos para desalojados estão sem água potável e alimentos. Buscas por sobreviventes continua na ilha de Lombok.
Ao menos 70 mil pessoas tiveram que deixar suas casas e recorriam a abrigos improvisados – sem água potável e alimentos – nesta quarta-feira (8), três dias após o terremoto que atingiu a ilha indonésia de Lombok. O número de mortos subiu para 131.
O porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB, sigla em indonésio), Sutopo Purwo Nugroho, disse que após o tremor 1.467 pessoas tiveram que ser hospitalizadas – sendo que 236 tiveram ferimentos graves. Entre os feridos há sete estrangeiros: um dinamarquês, um americano, uma britânica, um francês, uma belga, uma tcheca e uma sul-coreana.
No norte de Lombok, a região mais próxima ao epicentro, milhares de imóveis desmoronaram e os serviços de emergência se esforçam para encontrar sobreviventes e recuperar os corpos. O novo balanço indica que 156 mil pessoas tiveram que deixar suas casas – dessas 70 mil permaneciam em abrigos nesta quarta.
A província onde se encontra Lombok sofre com a grave falta de alimentos, medicamentos e pessoal médico, advertiu o governador Muhammad Zainul Majdi.
“Nossos recursos são limitados. Faltam auxiliares médicos nos abrigos improvisados” e em outros locais, afirmou o governador de Lombok.