O presidente do Suriname, Chan Santokhi, anunciou que herdou uma dívida de US$ 4 bilhões da gestão passada. Segundo o chefe de estado, a abatimento desse montante terá que ser realizado com o superávit, caso contrário, o país pode ir à “falência”.
“É imprescindível que a dívida seja reescalonada. Se isso não acontecer, o Suriname irá à falência porque os credores podem levar o Suriname aos tribunais. A receita do Suriname não é suficiente para pagar US$ 4 bilhões”, reiterou Chan Santokhi.
“O governo anterior deixou uma dívida conosco, nossos filhos e os filhos de nossos filhos. Portanto, segue-se uma política segundo a qual não se gasta mais do que se recebe. O governo tem sua família financeira razoavelmente controlada em termos de receita”, explica o chefe de estado.
Uma agência internacional foi contratada para apoiar o Suriname no processo de reescalonamento da dívida. “O país precisa pagar US$ 70 milhões por ano apenas em juros”. Os primeiros resultados já deram certo, afirmou o chefe de estado durante a coletiva.