Segundo investigação da Policia Federal brasileira, o Suriname tornou-se um país de trânsito para a cocaína da Colombia que tem como destino final a Guiné-Bissau, uma ex-colônia portuguêsa na África Ocidental.
O jornal “O Estado de S.Paulo “, relatou no dia 05 de junho de 2015, que uma grande organização criminosa internacional está envolvida nos preparativos para tornar o Suriname um país de trânsito para o transporte de cocaína das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
A quadrilha, que era formada por empresários brasileiros, contrabandeou cocaína das FARC através da Venezuela e Honduras, mas na semana passada foi revelado que o mesmo esquema usado no Brasil em 2013 agora foi substituído pela nova rota via Paramaribo- Guiné-Bissau.
Uma comunicação interceptada pelo FBI revelou que a organização criminosa tinha decidido mudar os planos e pretendia comprar uma aeronave do tipo “Falcon 200”, para levar cocaína da Colômbia e Suriname para posterior embarque para Guiné-Bissau.
A investigação da Polícia Federal do Brasil (PF), contudo não prosseguiu porque os aviões que possivelmente seriam usados, não tinham nenhum envolvimento com o Brasil. Somente quando aeronaves brasileiras são utilizadas para o tráfico internacional de drogas, a PF pode investigar os crimes e os delitos cometidos a bordo de uma aeronave e as investigações, são de competência da Justiça Federal.
No caso da conexão Suriname Guiné-Bissau, a PF brasileira não tem outros fatos incriminatórios e anteriormente foi relatado que em 2012 e 2013, os engenheiros colombianos estudavam a viabilidade de um projeto que custa 20 milhões dólares para comprar um Boeing 737 e construir um submarino que traria drogas da Venezuela e em seguida seguiria para o Suriname.
A cocaína seria embalada no Brasil e transportada em barcos pequenos e no mar, a carga seria transferida para um submarino que levaria a droga até o continente Africano onde em navios seguiria para a Europa.
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