A reunião de dois dias dos Chefes de Estado da CARICOM foi realizada em Porto Príncipe, capital do Haiti.
De acordo com informações do Instituto Nacional de Informação (NII), o vice-presidente, Michael Ashwin Adhin, e a ministra das Relações Exteriores do Suriname, Yldiz Pollack-Beighle, representaram o governo do Suriname no encontro de chefes de Estado.
O vice-presidente da República do Suriname, assumiu posições claras em vários momentos durante a reunião, liderada pelo presidente do Haiti, Jovenel Moise, que também foi eleito presidente da CARICOM pelos próximos seis meses. Já na abertura da reunião, o Secretário-Geral da CARICOM, o Embaixador Irwin LaRocque, chamou a atenção dos membros presentes para que fosse dada uma atenção séria às questões de segurança dentro da Região. De acordo com LaRocque, esta questão tem um caráter regional, e, portanto, também precisa de uma resposta regional. O embaixador afirmou que “famílias fortes” constituem uma base sólida para toda sociedade e a luta contra a violência deve começar com as famílias. O vice-presidente Adhin salientou que também procura a solução na inclusão de instruções no sistema educacional e acredita que a inclusão dos jovens nas atividades de esportes e cursos profissionalizantes pode trazer bons resultados na luta contra a violência.
Outro ponto discutido no encontro foram as conseqüências dos devastadores furacões Irma e Maria na região do Caribe. Embora os Estados-Membros afetados estejam ocupados com a restauração dos reparos, é necessária uma atenção urgente para uma Política de Resiliência Regional sobre o gerenciamento de desastres ambientais. A necessidade urgente é parcialmente determinada pelo fato de que estamos agora a poucos meses da nova temporada de furacões. Isso diz respeito, em primeiro lugar, à garantia de fundos para a reconstrução que foram prometidos e que devem ser canalizados para as áreas afetadas com base em prioridades estabelecidas e procedimentos acessíveis e efetivos. De acordo com o presidente da CARICOM, deve ser colocado como prioridade os compromissos assumidos para que o apoio de parceiros internacionais não fiquem em atraso e sejam insuficientes para a reconstrução.
O Suriname em cooperação com o Gabinete do Presidente e o Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Centro Nacional de Coordenação para o Controle de Desastres foi responsável pela coordenação dos serviços de emergência e o vice-presidente Adhin enfatizou que o Suriname defende uma abordagem quantitativa e normativa mensurável para se tornar resiliente como país um da região. “Temos que considerar a forma como cada país da região está preparado, em termos de gestão de desastres”, salientou o vice-presidente em seu discurso na 29ª reunião de líderes da Caricom.
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