De acordo com a Organização das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), o Suriname compõe a lista de países que contém a maior taxa de homicídios feminino.
Uma série de organizações internacionais citaram vários fatores que levam a estas estatísticas e o Suriname é um dos sete países da América Latina, com as marcas mais elevadas nesta categoria.
Violência e tráfico de seres humanos são duas razões para os números elevados e os estudos apontam que a maioria das mulheres na América Latina são mortas como resultado de atividades organizadas.
O relatório mostra que sete dos dez países com as maiores taxas de homicídios femininos no mundo estão na América Latina.
El Salvador é o número 1, com 8,9 homicídios por 100.000 mulheres em 2012. Colômbia segue com 6,3, Guatemala em terceiro, com 6,2, seguida pela Rússia com 5,3 e o Brasil com 4,8. México e Suriname são os outros dois países latino-americanos que completam a lista de sete. O Procurador Geral da Guatemala disse que metade das 854 mulheres mortas no ano passado no país, morreram como resultado do crime organizado. Violência geral, tráfico humano e violência doméstica são também fatores em que as mulheres são vítimas.
O tráfico humano geralmente envolve mulheres com idade entre 18 e 28 anos e muitas mulheres da região e de outras áreas acabaram por engano na indústria do sexo, onde podem ser torturadas, estupradas ou assassinadas.
Amado Philip de Andrés, representante do Escritório Regional da Organização das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) informou que na América Central, América Latina e no Caribe, o número de mortes de mulheres em casos de tráfico é muito alto; especialmente na exploração sexual.
Andrés explica que ainda há insuficiente prevenção e repressão contra o elevado número de assassinatos de mulheres e é importante aumentar a consciência sobre os problemas que contribuem para estas estatísticas.
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