“Se as nossas exigências não forem atendidas, vamos para as ruas protestar”, disse o presidente da RAVAKSUR, Robby Berenstein.
De acordo com o presidente do Conselho dos Sindicatos do Suriname,(RAVAKSUR), um protesto pacífico pode contribuir para melhorar a política.
No entanto a respeito de ações de rua, como tem sido feito pelo grupo “Nós estamos cansados” há diferentes opiniões entre os representantes da oposição e os sindicatos. Todos estão insatisfeitos, mas alguns grupos se mostram cautelosos afirmando que protestos não são a solução para os problemas e que ações de rua podem piorar ainda mais a situação.
O Parlamento Nacional da Juventude por exemplo, diz que não vê nenhum benefício em ações e o representante da Juventude disse que está aberto a negociações e que a juventude quer ajudar o Suriname. A Diocese não se opõe a protestar, porque é um direito democrático de todos os cidadãos, mas a Igreja acredita na força do diálogo. “Um protesto popular é visto como um último recurso para chamar a atenção do governo”, disse o representante da Diocese de Paramaribo.
As organizações empresariais VSB (Suriname Comércio e Indústria) e ASFA (Associação de Fabricantes do Suriname) se recusaram a falar sobre o assunto, mas o presidente da RAVAKSUR diz que será apenas uma questão de tempo para que as demais lideranças mudem de ideia e decidam ir para as ruas, uma vez que o governo tem se mostrado inflexível quanto as exigências mais urgentes da sociedade.
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