O governo decidiu por unanimidade manter os aumentos nos custos para serviços de urgência e emergência. Na quarta-feira (18), o Hospital Acadêmico de Paramaribo (AZP), onde está localizado o único pronto-socorro do Suriname, publicou um anúncio indicando que a taxa limite para o A&E será aumentada. O ministro da Saúde Ramadhin está ocupado procurando modelos alternativos para discutir o financiamento ou a cobertura dos custos incorridos no ED com as seguradoras.
O ministro vê a medida anunciada pelo hospital como uma tentativa de gerar mais receitas para que o serviço se mantenha com um elevado nível de qualidade. “A intenção em si não está errada, mas o momento e a consulta ainda não ocorreram. É por isso que o governo decidiu hoje na reunião do governo adiar esta decisão para o ajuste da taxa limite”, disse o ministro Ramadhin.
O Ministro da Saúde refere-se à Lei dos Cuidados de Saúde de 2014, que indica que não foi providenciado qualquer reembolso para cuidados urgentes. “É uma falha nessa lei. Uma taxa limite foi introduzida na época no pronto-socorro porque as pessoas acabavam no pronto-socorro para todas as doenças menores”. O ministro indica que foram pedidos modelos alternativos para discutir esse financiamento ou a cobertura dos custos incorridos no A&E com as seguradoras, com o hospital, e que irão fazer uma boa proposta com isso.
Segundo o ministro, terá de haver uma melhor consulta para que não se reduza a pressão sobre a sociedade e se dê mais atenção ao papel da seguradora, do governo e de outras entidades que possam ganhar dinheiro com esses custos. Ele aconselha o uso do GP se alguém estiver muito doente. Na AZP existe um posto de GP onde as pessoas também podem deslocar-se gratuitamente para situações de urgência. “Meu conselho para as pessoas é usar o GP se você estiver muito doente. Também temos o serviço GP fora de horas em Limesgracht e Meerzorg.”
