Belém foi um dos destinos escolhidos pelo príncipe herdeiro da Noruega, Haakon Magnus, que chegou ao Brasil no último dia 16. Em visita ao parque zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), na tarde de ontem, o príncipe fez o plantio de uma muda de Pequiá, árvore nativa da região amazônica. Com muita simpatia, Haakon ainda carregou um filhote de bicho-preguiça, que ele recebeu das mãos da veterinária do Goeldi Tatiana Figueiredo.
Ao chegar ao parque zoobotânico e receber as boas vindas do diretor do MPEG, Nilson Gabas, o príncipe afirmou que a visita era um sonho antigo e que ficou feliz pela oportunidade de estar em Belém, que ele chamou de “portal para a Amazônia”.
Seminário
A comitiva desembarcou em Belém por volta das 13h de ontem. Antes de visitar o Goeldi, o príncipe acompanhou o encerramento do seminário “Mudanças Climáticas e Pesquisa de Biodiversidade na Amazônia – Novos Conhecimentos e Novos Horizontes”, realizado no auditório do MPEG. Durante pronunciamento, o príncipe lembrou que, em 2013, seu pai, o rei da Noruega, Harald, esteve na região amazônica, quando visitou a tribo indígena Yanomami, em Roraima. “Estar aqui é uma oportunidade única para aprender sobre a biodiversidade, que tem um papel muito importante na luta contra as mudanças climáticas”.
Gabas ressaltou que a Noruega busca parceiros estratégicos na região Norte do Brasil. Para ele, isso mostra a seriedade na qual o País trata a questão da relação entre mudanças climáticas e biodiversidade. “Ele (príncipe) se interessou bastante, inclusive pelo grupo de pesquisadores mirins que temos aqui, pelo índice de visitação, de 400 mil pessoas por ano”.
País ajuda na preservação ambiental
A Noruega é um dos grandes parceiros do Brasil na preservação ambiental. O país é o maior contribuinte do Fundo da Amazônia, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Desde a criação, em 2008, a Noruega já doou 1 bilhão de dólares para o combate ao desmatamento.
O vice-ministro de Clima e Meio Ambiente da Noruega, Lars Lunde, explicou que o País tem duas questões fundamentais para apoiar o Fundo Amazônia: a 1ª é que só mantendo a floresta em pé se consegue combater as mudanças climáticas. A 2ª é que a região possui uma riqueza imensa de biodiversidade.
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Fonte: Dol