O presidente Chandrikapersad Santokhi deu uma prévia do próximo ano com o Conselho de Estado por ocasião do encerramento do ano. Na quinta-feira (22), o chefe de Estado refletiu sobre o envolvimento do órgão nas leis e acordos que afetam o desenvolvimento do Suriname. O presidente Santokhi chamou dezembro de um momento de reflexão e, ao mesmo tempo, um período de busca de esperança.
“Passamos por uma crise grave, felizmente estamos saindo dela, o impacto é perceptível na sociedade, mas o clima está aí, essa é a força do mês de dezembro”, disse o chefe de Estado.
Durante seu discurso, ele se referiu, entre outras coisas, às negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo o Presidente Santokhi, o Governo não tem outra opção senão trabalhar durante mais dois meses e meio para atingir os objetivos traçados no âmbito das negociações com o fundo internacional. Para uma economia saudável, o orçamento também terá que estar equilibrado, a taxa de câmbio deve estar estável e o subsídio terá que ser eliminado gradualmente. Além disso, o governo está empenhado em acomodar pessoas vulneráveis.
O presidente Santokhi diz que tudo isso precisa ser enfrentado em equipe, exigindo união da oposição e da coalizão. Ele indica que o governo está disposto a ouvir se houver outras opções.
Segundo o Presidente Santokhi, o governo terá de enviar mais documentos, entre outros, ao FMI, o que significa que os conselhos e percepções do Conselho de Estado serão de eminente importância. No próximo ano, mais relatórios serão enviados ao órgão consultivo; documentos que todos têm a ver com a política para o desenvolvimento do país. O chefe de Estado realça que não se trata apenas da instituição do Conselho de Estado, mas também é importante o envolvimento dos seus parceiros.