spot_img
spot_img

Preço da gasolina no DF chega a R$ 4,44 e ANP faz blitz para fiscalizar postos

Atualizado há

- Publicidade -

Agência quer coibir preços abusivos na capital. Consumidores se dizem assustados com aumentos.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) realizou, nesta quinta-feira (19), uma operação para fiscalizar preços abusivos em postos de combustíveis do Distrito Federal. Desde segunda-feira, o preço da gasolina tem subido na capital. Nesta quinta, a reportagem achou o litro a R$ 4,44.

Durante a ação, os fiscais encontraram a gasolina sendo vendida entre R$ 4,18 e R$ 4,39, na Asa Sul. Segundo o coordenador de fiscalização da Agência Nacional de Petróleo, Ottomar Lustosa, o preço médio no DF é R$ 4,31.

Os servidores notificaram os postos que praticavam preços abusivos a prestarem esclarecimentos. Agora, os representantes desses estabelecimentos precisam apresentar justificativa em até cinco dias. Os documentos serão analisados pela ANP.

- Publicidade -

Segundo Ottomar Lustosa, o órgão já vinha recebendo denúncias por parte dos consumidores.

“Estamos saindo a campo para verificar se esse aumento se justifica, se teve alguma questão de custo, alguma promoção que estava sendo feita, ou se foi um reajuste precipitado por conta de um eventual aumento na refinaria que só foi anunciado ontem”, explica.

Alta nos preços

Na quarta-feira (18), a Petrobras anunciou reajuste de 3,5% no preço da gasolina e 4,2% no diesel. Antes disso, no entanto, postos do DF já estavam repassando a conta para o cliente.

O funcionário público Otacílio Teixeira, de 46 anos, se assustou com o aumento da gasolina de um dia para o outro.

“Ontem a noite a gasolina estava R$ 4,18. Hoje pela manhã está R$ 4,28. Olha que esse posto é um dos mais baratos na Asa Sul. Tem posto a 4,39 por exemplo. É um absurdo, um exagero, está muito caro andar de carro” comenta.

O que dizem os comerciantes

Em alguns postos na Asa Sul, o G1 identificou diferença de 19 centavos entre um posto e outro. Segundo os responsáveis pelos estabelecimentos, os aumentos são reflexo das mudanças de preço na Petrobras.

Segundo Júnior Gomes, de 34 anos, gerente de um posto na 208 Sul, parte dos reajustes não é passada ao consumidor.

“O preço que a gente vende é o preço diário da Petrobras. Hoje está R$ 4,31 mas o certo seria R$ 4,35, que são os 10% de aumento. Então a gente está abaixo da média.”

O argumento é o mesmo de Alexandre Menezes, que administra um posto na quadra 206 Sul.

“Hoje já chegou a gasolina com 10 centavos de aumento. Eu tive que subir o preço porque ela está mais cara. E eu justamente só repassei os 10 centavos que aumentou, nenhum centavo a mais.”

Comentar

Comentar

spot_img
spot_img
spot_img
spot_img
spot_img
spot_img

Mais do LPM

spot_img
Custom App
Phone
Messenger
Email
WhatsApp
Messenger
WhatsApp
Phone
Email
Custom App
%d blogueiros gostam disto: