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Policial que coordenou ação com 23 mortes no Complexo da Penha é promovido, e ex-comandante assume cargo na Guiana Francesa

Alexandre vai substituir Rômulo Ferreira, que foi dispensado da função e agora será adido na Guiana Francesa.

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O policial Alexandre Carlos de Souza e Silva foi promovido, nesta quinta-feira (23), para o cargo de superintendente da Polícia Rodoviária Federal do Rio de Janeiro.

O policial era o comandante do COE (Comando de Operações Especiais) da PRF que participou da operação no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio, que deixou 23 mortos.

Alexandre vai substituir Rômulo Ferreira, que foi dispensado da função e agora será adido na Guiana Francesa.

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A nomeação e a exoneração foram publicadas no Diário Oficial da União e assinadas pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Antônio Ramirez Lorenzo.

Segundo a polícia, a operação no Complexo da Penha teve como objetivo prender chefes do Comando Vermelho e suspeitos vindos de outros estados que estariam escondidos no lugar.

Segundo o comando da PM, a operação estava sendo planejada havia meses, mas foi deflagrada de modo emergencial para impedir uma suposta migração para a Rocinha.

A ação é considerada a segunda mais letal da história do Rio de Janeiro, atrás somente da ação no Jacarezinho, de maio de 2021, que resultou em 28 mortes.

Em fevereiro deste ano, outra operação conjunta da PM e da PRF na Vila Cruzeiro deixou pelo menos oito mortos.

No início de junho, o MPF decidiu que a instituição não pode atuar além de suas atribuições constitucionais, de segurança nas rodovias federais, no Rio de Janeiro. A decisão veio após a operação na Vila Cruzeiro.

O diretor-geral da Policia Rodoviaria Federal, inspetor Silvinei Vasques, afirmou que é necessário atuar juntamente com outras forças para combater o crime organizado no Rio de Janeiro.

“Não tem lugar no Brasil onde mais de comete crimes de direitos humanos, principalmente no Rio de Janeiro, em mais de 1 mil comunidades, onde narcomilicianos, narcotraficantes tem tomado conta de territórios, e tido, por uma decisão ou outra, oportunidade de se juntar e criar mazelas para a sociedade”, disse Vasques.

O diretor-geral também apresentou dados sobre prisões e apreensões da PRF nos últimos três anos em todo o país:

  • 1950 toneladas de drogas apreendidas pela PRF
  • 40 mil veículos roubados e adulterados
  • 120 mil criminosos presos
  • R$ 115 milhões em dinheiro vivo apreendidos

O novo superintendente da PRF, Alexandre Carlos de Souza e Silva, destacou que a nova delegacia da PRF, inaugurada nesta sexta-feira (24)na Rodovia Presidente Dutra, tem uma importância estratégica para a corporação.

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