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Polícia do Rio investiga mais um caso de procedimento estético malsucedido

Atualizado há

Vítima procurou delegacia relatando que passou por seis anos de complicações após aplicar substância nos glúteos.

17ª DP (São Cristóvão) investiga mais um caso de procedimento estético mal sucedido. A vítima procurou a delegacia na manhã desta quinta-feira (9) após enfrentar seis anos de complicações de um procedimento estético que era para ter sido feito com PMMA, também conhecido como metacril, nos glúteos. Ela alega que a responsável utilizou silicone industrial.

A vitima, que prefere não ser identificada, fez a aplicação em 2012, com uma mulher que se apresentava como enfermeira. Segundo ela, a mulher dizia ter habilitação para realizar as aplicações para aumentar e modelar o corpo.

O procedimento foi realizado na casa da suposta enfermeira, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

Apenas 15 dias depois, a vítima começou a enfrentar complicações e chegou a pedir auxílio à mulher, mas ela teria negado socorro.

De acordo com o advogado da vítima, ela teve que se submeter a pelo menos duas cirurgias para reparação do dano causado e há previsão de que ela passe por pelo menos mais uma.

Policiais da 17ª DP fizeram uma diligência até a casa da suspeita e a levaram para prestar esclarecimentos. Na casa onde ela foi encontrada, havia um cilindro de oxigênio e outros materiais usados em procedimentos médicos.

“Eu gastei muito dinheiro. A aplicação custou R$ 3,8 mil. Para reparar os danos do procedimento eu gastei muito, cheguei a vender a minha casa, por R$ 80 mil”, disse a vítima.

Vítima de procedimento estético mostra marcas em delegacia no Rio (Foto: Lívia Torres/G1)

Vítima diz que vendeu casa para reparar danos

A mulher diz que pagou por PMMA, mas o procedimento foi feito com silicone industrial. “O PMMA é muito caro, todas elas acabam colocando silicone industrial. Eu não consigo sentar, dormir só de bruços”, lamenta.

O delegado Marcus Vinicius, titular da 17ª DP, disse que a suspeita de realizar os procedimentos será indiciada por três crimes: associação criminosa, exercício ilegal da medicina e lesão corporal gravíssima por deformação permanente. A suspeita foi identificada no momento apenas como Cinthia.

“Há mais 3 pessoas envolvidas. O ex-marido da Cinthia e uma mulher chamada Antônia”, disse.

Suspeita é conduzida para a 17ªDP (Foto: Cristina Boeckel/G1)

Fonte: G1

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