Foi realizado na quinta-feira, 15 de janeiro, na Universidade “Guesthouse”, através de um seminário promovido em parceria com a Universidade do Suriname “Anton de Kom” e a “Universidade Federal de Roraima” no Brasil, o lançamento do livro “Caminhos históricos aos processos culturais entre Brasil e Suriname”. O livro foi produzido a partir de uma parceria que existe entre a AdeKUS e a Universidade Federal de Roraima.
A organizadora da AdeKUS para a realização deste livro é a Sra Jubithana-Fernand e da UFFR, é o organizador Reginaldo Gomes de Oliveira, vice-reitor da UFFR. Os autores da AdeKUS que colaboraram neste projeto são: Dr. Renate de Bies, Dr. Eric Jagdew e Jerry Egger.
Foi salientado pelos palestrantes que este intercambio de informações e troca de conhecimentos já existe entre o Brasil e o Suriname há pelo menos cinco séculos. O complexo enredamento entre europeus, quilombolas, indígenas e garimpeiros, revela um vínculo histórico com respeito às relações do Brasil e do Suriname nos vários aspectos como regionalismo, política, economia, cultura e relações diplomáticas.
O Dr. Ryan Sidin, falou sobre o documento que foi assinado entre as duas universidades e ressaltou o fato de que essas duas universidades relativamente jovens, em 2009 já davam os primeiros passos para a publicação deste importante projeto que é o lançamento do livro”Caminhos históricos aos processos culturais entre Brasil e Suriname”. Um dos pontos relevantes do livro é que há estudos publicados sobre temas que não foram explorados ainda e a colaboração entre as duas universidades traz benefícios para os dois países que fazem fronteira um com o outro.
Um dos autores, Jerry Egger, mencionou que ele, há alguns anos com um grupo de pesquisa, realizou a coleta de dados na aldeia nativa “Kwamalasamoetoe”, que fica na fronteira com o Brasil, e desse modo identificou que mesmo tendo em conta o estilo de vida histórica dos indígenas, pessoas com aparência “não-nativa” foram inspecionados pelo controle de fronteira com o Brasil, enquanto que surinameses índios tinham livre acesso ao território de nosso país ao sul.
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