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Paraguai pede ao Brasil deportação de ex-prefeito acusado de assassinato

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O ex-prefeito está detido na sede da Polícia Federal em Campo Grande e o procurador-geral do Paraguai está na cidade para se reunir com autoridades brasileiras.

O procurador-geral do Paraguai, Javier Díaz Verón, viajou nesta segunda-feira ao Brasil para pedir às autoridades do país a “imediata deportação” de um ex-prefeito do governista Partido Colorado, acusado da morte de um jornalista e seu assistente, além de ser procurado por narcotráfico. Segundo informou a Procuradoria paraguaia, Verón se reunirá com responsáveis da Polícia Federal na cidade de Campo Grande, onde está detido desde a semana passada o ex-prefeito de Ypehu, Vilmar Acosta Marques.

Conhecido como ‘Neneco’ Acosta, o político foi detido na quarta-feira na cidade brasileira de Naviraí, no Mato Grosso do Sul, após ter passado cinco meses foragido da Justiça paraguaia, procurado como autor intelectual do assassinato do correspondente do jornal paraguaio ABC Color, Pablo Medina, e de sua assistente, Antonia Almada.

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Verón disse antes de partir para o Brasil que vai assegurar que a deportação de Acosta ocorra como o esperado, segundo um comunicado do Ministério Público. E que “não haja impedimentos para que isto seja efetivo no menor tempo possível”, acrescentou. “Asseguramos a Vilmar Acosta, assim como a todos os cidadãos, um processo justo”. Além disso, Verón destacou que o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, realiza “um acompanhamento permanente dos trabalhos realizados” pela Procuradoria neste caso.

Acosta foi levado pela Polícia Federal à Superintendência de Campo Grande para prestar depoimento sobre outra acusação. No Paraguai, ele também é apontado como um dos líderes por trás de um esquema de produção e tráfico de maconha. Parte da droga é exportada ilegalmente para o Brasil.

Na quinta-feira passada outro jornalista paraguaio foi assassinado perto da fronteira com o Brasil, o locutor Gerardo Servián, que foi baleado na cidade de Ponta Porã, também no Mato Grosso do Sul. O Sindicato de Jornalistas do Paraguai expressou sua repulsa pelo assassinato do quinto comunicador paraguaio desde que Cartes assumiu a presidência do país, há um ano e meio. O assassinato de Servián ocorreu a 200 metros da divisa territorial com Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia separada do Brasil por uma avenida, e conhecida como refúgio para criminosos.

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Fonte: Veja

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