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Palpitação pode ser um sinal de arritmia cardíaca

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Saiba quando o ritmo cardíaco não está normal e qual profissional procurar.

O coração bate cerca de 80 vezes em um minuto e ninguém nota. Quando o ritmo fica irregular – muito acelerado ou muito lento – a pessoa costuma a sentir algo diferente no peito. O relato mais comum é de palpitações. Às vezes o peito “acelera”, às vezes desacelera. Às vezes ele pula. Às vezes parece que tem alguém soprando bolhas de ar dentro de um copo no meu peito. Às vezes dá tonturas ou e desmaio depois.

 A variação da frequência cardíaca faz com que alguns batimentos empurrem mais sangue, outros menos. Essa variação na quantidade de sangue é percebida pela pessoa como se o coração estivesse batendo irregular – porque na maioria das vezes está. Imagine uma torneira aberta num fluxo continuo enchendo um balde. A cada hora cheia você vai lá e esvazia o balde.  A quantidade de água em cada balde esvaziado vai ser igual, certo?

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 Agora imagine se vem uma pessoa no meio do processo e esvazia o balde – um batimento precoce, também chamado extra sístole. Essa pessoa te avisa: “está vazio, não precisa passar aqui agora”. Dessa forma, esse balde se enche com o líquido de uma rodada inteira, mais o tanto que não foi esvaziado anteriormente, ficando portanto com muito mais liquido. Essa variação é notada no corpo da pessoa (cada balde é uma bombeada do coração, certo?).

 Em algumas situações a palpitação é normal, como imediatamente após esforço físico intenso. E porque notamos então? Porque quando estamos correndo o corpo precisa de batimentos muito rápidos para levar oxigênio e retirar gás carbônico. Imediatamente após o esforço o corpo já não precisa mais. E a frequência cardíaca está inadequadamente elevada. Por isso notamos. Então, concluímos que também reparamos quando a frequência cardíaca está demasiadamente elevada para o pouco esforço que estamos fazendo (ou muito lenta para levar oxigênio quando precisamos).

 Isso pode significar a presença de uma arritmia cardíaca. Em alguns casos, a frequência muito lenta ou muito rápida pode levar à formação de coágulos no coração ou até levar a pouca perfusão cerebral, infarto agudo do miocárdio e morte. Por isso quando observamos palpitações em situações inadequadas é muito importante procurar um cardiologista ou um arritmologista (especialista em arritmias cardíacas) para avaliar o risco e o melhor tratamento.

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Fonte: Minha Vida

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