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Mulheres grávidas infectadas com Zika Vírus recorrem ao aborto no Suriname

Atualizado há

“Comprar pílula do aborto através da internet é muito fácil, mas a sua utilização pode ser prejudicial para a saúde da mulher”.

Esta afirmação foi feita pela diretora do Ministério da Saúde do Suriname, Dra. Maureen van Dijk Wijngaarde ao se pronunciar sobre o risco que algumas mulheres grávidas infectadas com o vírus Zika, ao decidir comprar pílulas abortivas pela internet.

A Dra, Maureen diz que não há números, mas no Suriname “pílulas abortivas” vendem muito pelo fato de serem encontradas com facilidade e comercializadas ilegalmente no país. Ainda segunda a médica, estas pílulas são, na verdade, pílulas que são prescritas contra dor de estômago, mas que são usadas para o aborto. No caso de mulheres grávidas infectadas pelo Zika Vírus, a diretora do Ministério da Saúde recomenda que estas mulheres procurem um ginecologista.

“Não existem números oficiais, mas há indicações de que o número de abortos no Suriname é quase igual ao número de nascimentos”, alertou a diretora do Ministério da Saúde.

Asha Mungra, presidente da União das Mulheres do Suriname que também é médica, desaprova o uso destas pílulas que coloca as mulheres em uma situação de risco. “Eu acredito que essas pílulas devem ser utilizadas apenas com receita médica em uma gravidez de quatro a seis semanas. Também deve haver evidência clara de perigo para a vida da mãe”, disse a Dra. Asha Mungra.

Mungra salienta que a supervisão profissional é necessária em caso de aborto, porque se o feto não for removido adequadamente pode deixar resíduos no corpo da mulher, que podem provocar uma possível infecção.

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