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Mulher vai a julgamento na França por abandonar a filha na praia para que morresse

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Mulher vai a julgamento na França por abandonar a filha na praia para que morresse.

Uma mulher foi a julgamento na França nesta segunda-feira, acusada de ter abandonado sua filha de 15 meses na beira da praia à mercê das ondas, que acabaram matando a bebê. A mãe, descrita como altamente inteligente, porém com tendências a alucinações, confessou o crime à corte e disse que foi motivada por “bruxaria”.

Fabienne Kabou, de 39 anos, pode enfrentar prisão perpétua pelo assassinato premeditado de Adélaïde na cidade litorânea de Berck-sur-Mer, em 19 de novembro de 2013. De acordo com o jornal The Guardian, Kabou fez check-in em um hotel naquele dia com a bebê e perguntou a moradores locais sobre a situação das marés. Em seguida, ela amamentou a criança na beira da praia e a deixou em frente ao mar. O corpo de Adélaïde foi encontrado por um pescador no dia seguinte.

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Segundo a imprensa local, a mulher contou à polícia que estava caminhando na praia, quando decidiu largar a criança, por causa de orientações de “vozes na sua cabeça” e “forças do mal”. “Deixei ela a uns cinco metros do mar. De qualquer forma ela teria morrido. Eu não sei o quão rápido a onda veio”, falou. “Eu a larguei, conversei, pedi desculpas. Acho que ela estava bem. Então me virei e saí correndo”, relatou Kabou. No dia seguinte, ela voltou de trem à Paris.

Através de filmagens de uma câmera de segurança, a polícia conseguiu encontrar a mãe poucos dias depois do crime, em sua casa. Kabou nasceu em Dakar, no Senegal, e foi descrita por testemunhas como uma aluna brilhante, com um QI acima da média. Ela se mudou para a França em 1995, onde começou a estudar arquitetura e depois filosofia.

A mulher abortou duas gestações antes de dar à luz Adélaïde, sozinha no estúdio de pintura onde morava com o pai da criança, um artista plástico 30 anos mais velho. Kabou não consultou nenhum médico durante a gravidez e a menina não tinha registro de nascimento. O seu julgamento, que está em andamento na França, deve durar pelo menos uma semana.

 

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Fonte: Veja

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