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Mulher ferida por bagre é operada e levada para UTI em estado grave

Atualizado há

Intervenção cirúrgica foi realizada nesta quarta-feira no litoral paulista. Vítima ainda corre o risco de ter a perna amputada.

A mulher de 44 anos que sofreu um ferimento na perna direita causado por um “ferrão” do peixe bagre passou por uma cirurgia de vascularização, na madrugada desta quarta-feira (13), no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, no litoral de São Paulo.

A vítima ainda corre o risco de ter a perna amputada. Ela está internada na Unidade de Terapia Intensiva do hospital, onde ainda passará por novos exames e seguirá com o tratamento.

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A mulher foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade no domingo (10) e retornou ao local na madrugada da última terça-feira (12).

No fim de semana, a cidade já havia registrado outros dois casos semelhantes. Em um deles, uma banhista ficou com o peixe preso na região da barriga. Menos de dois dias depois, uma outra jovem foi atingida no cotovelo.

Segundo o diretor clínico da UPA de Itanhaém, Carlos Alberto Alonso Filho, o caso considerado mais grave é o da mulher de 44 anos. No entanto, apesar da infecção clara, o médico pondera que é precipitado falar em amputação da perna. A identidade da vítima não foi revelada.

“Ela chegou de madrugada na unidade e disse aos enfermeiros que havia pisado em um saco de lixo onde tinha um bagre. Realmente o ferrão do peixe estava no pé dela e foi retirado. Como a mulher também teve contato com o lixo, houve uma infecção e causou erisipela [infecção na pele causada por bactéria] quase até a coxa. Não posso afirmar que haverá amputação. É muito precipitado. Ela tomou medicamentos e está sendo acompanhada”, tranquilizou.

Especialistas
Os casos envolvendo bagres preocupam moradores e turistas, mas o biólogo Alexandre Pires Marceniuk, especialista em peixes marinho-estuarinos, não vê motivo para pânico. Em entrevista ao G1, na última segunda-feira (11), o biólogo afirmou que a espécie não ataca humanos e que, no momento do acidente, os animais provavelmente estavam mortos.

As regiões de Itanhaém onde os acidentes aconteceram são próximas e marcadas pelo encontro do rio com o mar.

O biólogo aconselhou os banhistas que frequentam as praias a ficarem atentos, já que os espinhos podem causar graves ferimentos. “É como se fosse um anzol. Ele entra fácil e é muito difícil de sair. Os ferrões causam uma infecção. Se alguém puxar o espinho vai ser pior, ainda mais porque pode causar uma dilaceração. Tem que ir ao médico de qualquer jeito”, afirmou.

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Fonte: G1

 

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