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Modelo teve perna amputada após desenvolver Síndrome do Choque Tóxico por usar absorvente interno

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Uma modelo da Califórnia, nos EUA, perdeu sua perna após contrair a Síndrome do Choque Tóxico (SCT), além de quase ter morrido. Agora, ela está processando a empresa que fabricou os absorventes Kotex que ela usou – e os supermercados que os venderam – na esperança de que sua provação horrível faça com que as mulheres tornem-se mais bem informadas sobre os riscos de seu uso.

A ação de Lauren Wasser alega que a Kimberly-Clark Corporation e a rede de supermercados ‘Kroger’ e ‘Ralph’s’, foram“negligentemente, desenfreadamente, de forma imprudente, tortuosamente, e ilegalmente responsáveis”,de alguma maneira, pela internação de Lauren, já que o aviso legal na caixa de absorventes não estava claro o suficiente.

O aviso da embalagem diz: “Troque seu absorvente interno de quatro a oito horas, inclusive durante a noite”. A família contesta que é preciso enfatizar tal aviso, já que uma noite de sono, às vezes, pode representar mais que oito horas, principalmente em adolescentes aos finais de semana.

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Três anos atrás, Lauren, então com 24 anos, vivia seu sonho de modelo, aparecendo nas principais revistas do país. A provação que iria transformar sua vida para sempre começou em 2012. Assim como a maioria das meninas, Lauren conhecia as regras de trocar o absorvente a cada três ou quatro horas. Nesse dia Lauren o trocou na parte da manhã, tarde e noite.

Naquela noite, durante a festa de um amigo, ela começou a sentir-se mal e voltou para casa, onde foi dormir. A única coisa que ela lembrava, depois disso, foi ter acordado com a polícia batendo em sua porta. Ainda atordoada, Lauren voltou para a cama. Um amigo voltou com a polícia e encontrou-a de bruços no chão do quarto, com uma febre de 41 graus.

Lauren foi levada às pressas para o hospital, onde os médicos disseram que seus órgãos internos estavam se contorcendo, já que ela havia sofrido um ataque cardíaco fulminante e ficou dez minutos sem batimentos. A equipe médica ficou perplexa, até que um especialista em doenças infecciosas perguntou se ela estava usando um absorvente. Eles enviaram-no para o laboratório, onde foi constatada a Síndrome do Choque Tóxico, uma complicação de infecções bacterianas, geralmente envolvendo bactérias estafilococos (ou Staphylococcus aureus).

Embora seja rara, a SCT tem sido associada ao uso de absorventes internos desde quando um desses produtos, da Proctor & Gamble, causou um grande número de mortes, durante os anos 1980. De acordo com um estudo conduzido pelo jornal Yale de Biologia e Medicina, a carboximetilcelulose geleificada nos absorventes, proporcionou um meio viscoso em que as bactérias poderiam crescer. Hoje, a síndrome é rara, afetando cerca de 1 a cada 100.000 pessoas.

A infecção de Lauren tinha se transformado em gangrena, e ela teve que amputar metade de sua perna direita.

Com o processo, a equipe de advogados da família também quer criar consciência sobre o uso de materiais sintéticos pela indústria de absorventes, tornando as mulheres cientes dos perigos.

Todos sabem que o cigarro pode matar, então, quando você fuma, a escolha é sua. Se eu tivesse conhecimento sobre a SCT, jamais teria usado absorventes”, disse Lauren.

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Fonte: Jornal Ciência

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