“Estou preocupado com o desenvolvimento no domínio das relações sexuais desprotegidas. Especialmente nestes feriados temos que ter muito cuidado. As pessoas usam drogas e álcool para se divertir, mas é aí que reside o perigo”.
Ethel Pengel fundadora da fundação “Duplamente Positiva” no Suriname, concorda com as novas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
A OMS (Organização Mundial da Saúde) promove uma ação que alerta sobre a crescente ameaça da resistência aos antibióticos á doenças como clamídia, gonorréia e sífilis. As novas recomendações são baseadas nos mais recentes dados disponíveis sobre os tratamentos mais eficazes contra estas três doenças.
“Eu aplaudo as novas diretrizes de todo o coração porque precisamos lidar com antibióticos em nosso corpo e termos um estilo de vida saudável”, afirmou Ethel Pengel. Segundo Pengel, muitas pessoas ainda contraem uma DST, simplesmente dizendo que isto acontece porque as pessoas são teimosos e não se protegem bem e isto é o que acontece com os os jovens que se aventuram em todos os tipos de relações sexuais sem compreender as consequências.
Chlamydia, gonorreia e sífilis são causadas por bactérias e são geralmente curável com antibióticos, mas segundo a OMS, o tratamento tornar-se difícil com o uso excessivo de antibióticos. Estima-se que a cada ano 131 milhões de pessoas estão infectadas com clamídia, 78 milhões com gonorreia e 5,6 milhões com sífilis.
A gonorreia tem desenvolvido uma forte resistência aos antibióticos e já existem estudos que comprovam que determinadas bactérias causadoras da doença tornaram-se resistentes aos antibióticos disponíveis hoje para tratamento da gonorreia.
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