A comercialização de alimentos como a venda de peixe fresco realizada no mercado central, está sendo realizada em condições anti-higiênicas.
O novo mercado de peixe, ainda não está concluído e o ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca, Soeresh Algoe, disse no sábado, 9 de julho, que o modo como o peixe é vendido no Mercado Central na orla em Paramaribo geralmente não está dentro das normas de higiene.
De acordo com o comissário de Paramaribo, o novo mercado de peixe ainda não está funcionando porque faltam mesas de metal para exposição e corte e a construção de um sistema de água nos boxes de venda de peixes, mas agora foi anunciado que a inauguração do novo mercado será feita somente em agosto.
“Pretendo renovar meu atual local de vendas às minhas próprias custas para cumprir as normas de higiene e uma volta pelo atual mercado onde o peixe é tratado e exposto para a venda, comprova que esta não é exatamente a forma mais higiênica para manipular e vender o alimento”, disse um dos vendedores de peixe do mercado central de Paramaribo.
De acordo com clientes que frequentam o mercado, os peixes ficam espalhados em mesas de concreto, no calor do dia, sem refrigeração e os vendedores manipulam o peixe com as mãos nuas, sem o uso de luvas e tudo isso simplesmente reflete uma situação muito desagradável e não muito atraente para quem deseja comprar peixe. Ricky Stutgard, técnico em alimentos, aconselha as pessoas a não comprar peixe no Mercado Central devido as condições insalubres do local.
“Os peixes devem ser conservados em recipientes refrigerados de acordo com as normas internacionais porque os peixes tem pouco tecido conjuntivo, o que o torna rapidamente perecível”, afirmou Stutgard.
Segundo o ministro Algoe, se dependesse dele o mercado seria fechado imediatamente devido as condições improprias para funcionamento do mercado.
Foto: Centrale Markt Paramaribo
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