Caixa com dez adaptadores sai por R$ 200, e cartão de memória é vendido por R$ 120 – respectivamente o dobro e o triplo dos preços cobrados fora do ambiente olímpico.
A necessidade custa caro na Vila Olímpica. O mercadinho montado na saída dos atletas, na zona internacional em que jornalistas e competidores convivem, pratica preços muito acima do normal. Uma visita ao estabelecimento nesta segunda-feira revelou que a loja cobra por itens fundamentais, como adaptadores de tomadas e repelentes contra mosquitos, valores até três vezes maiores que os praticados no restante do Rio de Janeiro.
Uma caixa com dez adaptadores – artigo fundamental, já que a entrada brasileira é única no mundo – e que no mercado normal não sai por mais que R$ 100, custa R$ 200. O preço está escrito a mão em uma etiqueta comum colada na prateleira. Já repelentes de mosquitos, muito úteis em tempos de zika e dengue, também não passaram incólumes à inflação olímpica. Um tubo, que normalmente não custa mais que R$ 20, é vendido na loja por nada menos que R$ 50.
A reportagem do Globoesporte.com apurou que, até julho, os repelentes eram vendidos no mesmo local a R$ 26, mas depois tiveram seus valores reajustados para quase o dobro do preço.