Homem teria invadido posto de saúde e cometido crime dentro de consultório. Caso ocorreu em Capoeiras, PE; remanejamento da médica já foi iniciado.
no Agreste de Pernambuco, deve sair do município. Ao G1, a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira (4) que a transferência da profissional “deve acontecer até o final da semana”.
De acordo com o Ministério da Saúde, “o processo de remanejamento da médica já foi iniciado bem como os trâmites administrativos para a substituição dos profissionais pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas)”.
O ministério lamentou o ocorrido e destacou que “a referência estadual e a supervisora do Programa Mais Médicos estão no município prestando todo o suporte necessário à profissional”. Segundo o Ministério da Saúde, a médica teve assistência no Sistema Único de Saúde (SUS) dentro do protocolo de Prevenção e Tratamento dos Agravos resultantes da violência sexual contra as mulheres.
Entenda o caso
A polícia investiga o estupro de uma médica cubana – do programa Mais Médicos – dentro de um consultório do Posto de Saúde de Capoeiras. De acordo com a prefeita do município, Neide Reino (PSB), um assaltante teria invadido a unidade e cometido o crime. O caso divulgado na quarta-feira (3) ocorreu na segunda (1º).
Por telefone, o G1 conversou com a prefeita de Capoeiras, Neide Reino. Ela explicou como o caso aconteceu. De acordo com a gestora, a médica estava trabalhando no posto quando um assaltante invadiu o local. “Ele rendeu a médica e a técnica de enfermagem, e roubou os celulares delas. Depois ele trancou a médica no consultório e cometeu o crime”, detalhou.
Ainda segundo a prefeita, o criminoso não foi reconhecido e não havia segurança no posto de saúde. A médica é casada, integrante do Programa Mais Médicos – do Governo Federal – e mora em Capoeiras, conforme informou a gestora.
“Nós já prestamos um boletim de ocorrência e levamos a médica para uma unidade de saúde para ela passar por exames sexológicos, que irão confirmar o estupro”, falou Neide Reino. O delegado Flávio Pessoa disse que “não será repassada nenhuma outra informação por enquanto para não atrapalhar as investigações”.
Fonte: G1