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Lula envia assessor para conversar com Maduro para evitar guerra contra a Guiana

A disputa territorial entre os dois países está sendo monitorada de perto pela Corte Internacional de Justiça, mas a iniciativa de Maduro de realizar um plebiscito elevou as preocupações

Atualizado há

CARACAS – O assessor especial da Presidência, Celso Amorim, realizou uma visita a Caracas na última quarta-feira (22) para discutir a crescente tensão entre a Venezuela e a Guiana com o presidente Nicolás Maduro. O foco do encontro foi o conflito territorial que perdura há dois séculos, ganhando destaque recentemente devido à decisão de Maduro de realizar um plebiscito em 3 de dezembro sobre a anexação da região conhecida como Essequiba.

A disputa territorial entre os dois países está sendo monitorada de perto pela Corte Internacional de Justiça, mas a iniciativa de Maduro de realizar um plebiscito elevou as preocupações, especialmente por parte do governo brasileiro. O Brasil teme as possíveis ramificações de um conflito armado “em seu quintal”, expressando apreensão quanto à instabilidade que poderia afetar toda a região.

A região em questão é rica em recursos, principalmente petróleo, o que intensifica as tensões entre os países. O plebiscito proposto por Maduro é interpretado pelo governo brasileiro como uma possível invasão da Venezuela em uma parte significativa do território da Guiana, aumentando a probabilidade de um conflito armado.

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Em resposta a essas preocupações, o Brasil está adotando uma abordagem diplomática e pacífica. Em uma reunião realizada recentemente no Itamaraty, ministros de Relações Exteriores e Defesa da América do Sul se reuniram para discutir a situação. O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, destacou a posição do Brasil ao afirmar que o país defende uma solução negociada, sem recorrer a conflitos armados. Vieira ressaltou a importância de entendimentos, arbitragem e, quando necessário, o recurso a tribunais internacionais para resolver controvérsias.

O plebiscito marcado por Maduro e a postura brasileira de buscar soluções pacíficas evidenciam a complexidade geopolítica na América do Sul e a necessidade de diálogo e cooperação entre os países da região para evitar um desfecho violento. A comunidade internacional, incluindo a Corte Internacional de Justiça, continua a monitorar atentamente o desenrolar dessa disputa territorial histórica.

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