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Líder de grupo religioso é preso por crimes sexuais

Prisão ocorreu na manhã desta quarta-feira, 06

Atualizado há

CASTANHAL – Na manhã desta quarta-feira (6), a Polícia Civil do Pará deu início à segunda fase da Operação 7ª Frequência em Castanhal, com o objetivo de investigar crimes sexuais supostamente cometidos pelo líder de um grupo religioso. Este indivíduo já havia sido preso preventivamente por violação sexual mediante fraude em 2022, após denúncias de quatro mulheres e o estupro de uma adolescente de 13 anos, porém, posteriormente, foi liberado.

Após a detenção do suspeito, outras dez vítimas se apresentaram à Divisão Especializada no Atendimento à Mulher, alegando terem sido também vítimas de crimes sexuais perpetrados por ele. As investigações resultaram em 10 mandados de prisão preventiva, sendo que nove deles foram cumpridos hoje. Adicionalmente, medidas cautelares diversas da prisão foram aplicadas a cinco companheiras do investigado, suspeitas de cumplicidade ou de auxílio nas práticas dos crimes sexuais.

“De acordo com os depoimentos das vítimas, o líder submetia as mulheres a banhos supostamente curativos e aproveitava a situação para tocar suas partes íntimas. Ele também chegou a ter relações sexuais sob o pretexto de que estaria possuído por entidades curativas”, explicou o delegado-geral, Walter Resende.

A delegada Ana Paula Chaves, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam Belém), enfatizou a importância da denúncia para evitar que violências sexuais fiquem impunes. “Este caso ressalta a importância da denúncia por parte das vítimas, a fim de que os crimes possam ser devidamente investigados e os criminosos punidos, especialmente em um caso como este, onde o abuso é perpetrado sob o disfarce da fé e da confiança dessas mulheres. A operação conduzida pela PCPA demonstra o compromisso contínuo com a proteção das vítimas e a busca por justiça.”

Participaram da operação o Núcleo de Inteligência Policial (NIP), a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam Belém) e o Núcleo de Apoio à Investigação (NAI).

O indivíduo preso foi encaminhado para a Deam Belém para os procedimentos legais e está à disposição da Justiça. Essa operação evidencia o comprometimento das autoridades em combater crimes dessa natureza e garantir a segurança das vítimas.

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