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Joe Biden desiste da reeleição e apoia Kamala Harris para liderar chapa democrata

O ex-presidente Barack Obama, sob cuja administração Biden serviu como vice-presidente de 2009 a 2017, também se pronunciou sobre a decisão de seu antigo colega

Atualizado há

ESTADOS UNIDOS – Neste domingo, uma reviravolta política surpreendeu os Estados Unidos quando o presidente Joe Biden anunciou sua decisão de não buscar a reeleição, optando por apoiar a vice-presidente Kamala Harris como a líder da chapa democrata para as eleições presidenciais de novembro. Em um comunicado emocionado, Biden destacou que sua prioridade agora será cumprir integralmente seu mandato até janeiro de 2025.

“Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. Embora eu tivesse a intenção de buscar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, afirmou Biden.

A resposta de Kamala Harris ao apoio de Biden foi rápida e decisiva. Em suas declarações, ela expressou sua honra com a confiança depositada por Biden e reiterou seu compromisso em unir o Partido Democrata e o país para derrotar o atual presidente Donald Trump nas próximas eleições.

Donald Trump, candidato republicano e principal adversário político de Biden, reagiu imediatamente à notícia, declarando em sua conta no Truth Social que Biden “não estava apto para concorrer à presidência”, destacando uma possível estratégia para minar a credibilidade do ex-presidente democrata.

O ex-presidente Barack Obama, sob cuja administração Biden serviu como vice-presidente de 2009 a 2017, também se pronunciou sobre a decisão de seu antigo colega, descrevendo-o como “um patriota da mais alta ordem” em um comunicado publicado na plataforma Medium.

No entanto, nem todos reagiram positivamente à decisão de Biden. O presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Mike Johnson, publicou que “se Biden não está apto para disputar a Presidência, ele não está apto para servir como presidente”, refletindo a divisão dentro do espectro político americano.

A desistência de Biden ocorre após semanas de pressão intensa dentro de seu partido e entre o eleitorado democrata, que aumentou após um debate controverso com Donald Trump no final de junho. Na ocasião, a capacidade cognitiva de Biden foi questionada, levando à especulação sobre sua retirada da corrida presidencial.

A decisão final de Biden foi tomada neste domingo, quando, após intensa reflexão, ele informou sua equipe sênior que havia mudado de ideia. A decisão pegou muitos funcionários da Casa Branca de surpresa, mas foi acolhida com resignação e planejamento para o futuro do partido.

Com a desistência de Biden, o Partido Democrata agora se prepara para determinar quem será o novo candidato para enfrentar Donald Trump nas eleições de novembro. A Convenção Nacional Democrata, que oficializará o candidato, está agendada para ocorrer entre 19 e 22 de agosto.

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