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Itamaraty espera 11 chefes de governo, incluindo Chan Santokhi, para cúpula sul-americana no dia 30

Chefe de Estado da Venezuela, Nicolás Maduro, já informou que pretende ir a Brasília.

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O Itamaraty confirmou nesta sexta-feira (26) a participação de 11 chefes de Estado da América do Sul na cúpula de líderes da região prevista para o dia 30, em Brasília.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, estarão presentes os chefes de governo:

  • da Argentina
  • da Bolívia
  • do Chile
  • da Colômbia
  • do Equador
  • da Guiana
  • da Guiana Francesa
  • do Paraguai
  • do Suriname
  • do Uruguai
  • e da Venezuela

A única ausência provável é a da peruana Diana Boluarte, que assumiu em dezembro do ano passado, depois de uma tentativa fracassada de autogolpe do antecessor Pedro Castillo. Segundo a secretária de América Latina e Caribe do Itamaraty, embaixadora Gisela Padovan, o país deve enviar um representante.

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Venezuela

As relações diplomáticas entre Brasil e Venezuela se deterioraram nos últimos anos, principalmente durante o governo Jair Bolsonaro (2019-2022).

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. — Foto: Luiz Paulo/LPM

Crítico do regime de Nicolás Maduro, Bolsonaro, à época em que esteve no Palácio do Planalto, não o reconhecia como presidente, mas, sim, o autoproclamado presidente, Juan Guaidó, opositor de Maduro.

Em 2020, o Brasil determinou que os diplomatas brasileiros em Caracas deixassem a capital venezuelana e que os representantes da Venezuela em Brasília também fossem embora.

Desde que assumiu o governo, em 1º de janeiro, o presidente Lula tem buscado a reaproximação entre os dois países.

Lula, por exemplo, enviou o assessor da presidência e ex-chanceler Celso Amorim a Caracas para uma reunião com Maduro. Além disso, uma missão foi enviada ao país a fim de reabrir a embaixada na capital venezuelana.

A cúpula

De acordo com o Itamaraty, a cúpula acontecerá no próximo dia 30, em Brasília.

O objetivo do encontro, afirma o ministério, é promover o diálogo “franco” entre todos os países, identificando “denominadores comuns”, discutindo perspectivas para a região e “reativando a agenda de cooperação sul-americana em áreas-chave”.

Essas “áreas-chave”, de acordo com o governo brasileiro, são:

  • saúde;
  • mudança do clima;
  • defesa;
  • combate aos ilícitos transnacionais;
  • infraestrutura;
  • energia.

“É imperioso que voltemos a enxergar a América do Sul como região de paz e cooperação, capaz de gerar iniciativas concretas para fazer frente ao desafio, que todos compartilhamos e almejamos, do desenvolvimento sustentável com justiça social”, afirmou o presidente Lula, em mensagem publicada pelo Itamaraty.

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