Infratores não serão mais sistematicamente acusados por tribunais militares. Punição previa até dois meses de prisão.
O exércto de Israel reduzirá as sanções contra os soldados acusados de fumar maconha ou haxixe durante suas licenças, um delito punido de maneira severa até agora, informou à rádio militar um dos promotores da reforma.
Os infratores não serão mais sistematicamente acusados por tribunais militares nem condenados a penas de prisão que poderiam chegar a até dois meses, explicou o general da reserva Dany Efroni.
A decisão afeta apenas os soldados que fumam durante as licenças e não durante o serviço.
Os militares incriminados deverão comprometer-se a não fumar a droga durante um ano e a passar por exames periódicos de verificação.
O general da reserva disse que a medida permitirá aos soldados prosseguir com o serviço de maneira normal, sem qualquer mancha em seus arquivos, evitando problemas na hora de procurar emprego.
De acordo com o jornal Haaretz, o dispositivo entrará em vigor no início de 2017.
No ano passado, 128 soldados foram julgados pelo uso de entorpecentes. O uso “recreativo” de haxixe e maconha é proibido em Israel.
Fonte: G1