Quase 80 alunos da cidade de Georgetown, na Guiana, embarcaram em uma emocionante jornada educacional e cultural rumo a Boa Vista, capital de Roraima. A expedição, organizada pela escola Saint Stanislaus, teve início na segunda-feira, 25, e proporcionou aos estudantes uma imersão única nas atividades acadêmicas e nas riquezas culturais da região.
Acompanhados por seis professores e equipe de apoio logístico, os 78 estudantes pré-universitários foram recebidos com entusiasmo em Boa Vista. O itinerário da expedição abrange uma série de atividades enriquecedoras, incluindo oficinas, seminários e visitas aos principais pontos turísticos da cidade.
Entre os locais visitados estão o Bosque dos Papagaios, o Parque Anauá, o Centro de Artesanato, o Centro Cívico, o Palácio do Governo, a Orla Taumanan e a subida ao Mirante Edileuza Lóz, proporcionando aos alunos uma visão abrangente da cultura e da beleza natural de Boa Vista.
Além das atividades turísticas, a expedição visa promover um intercâmbio acadêmico significativo. Com o apoio da Universidade Estadual de Roraima (Uerr) e da Universidade Federal de Roraima (UFRR), os estudantes tiveram a oportunidade de visitar os campi das instituições e participar de atividades acadêmicas complementares.
Destaque para o seminário paradiplomático ministrado pelo professor Ismar Borges de Lima, em inglês. O seminário abordará temas relacionados às oportunidades, desafios e avanços na integração e cooperação regional entre Brasil e Guiana, destacando a importância do desenvolvimento regional integrado para fortalecer as relações entre os dois países.
O professor Ismar enfatiza a relevância de estreitar os laços e superar as barreiras físico-geográficas, facilitando o intercâmbio cultural, diplomático e comercial entre Brasil e Guiana. “Os povos dos dois países só têm a ganhar com essa integração”, ressalta.
Além disso, a visita proporcionou aos alunos da Guiana a oportunidade de experimentar a culinária local e praticar a língua portuguesa, que é oferecida como opção de idioma estrangeiro nas escolas públicas do país, juntamente com o francês e o espanhol.
O Colégio Saint Stanislaus, instituição de ensino secundário responsável pela organização da expedição, tem uma história rica e longa. Estabelecido em 1º de maio de 1866 como uma escola católica exclusiva para meninos, hoje a instituição pública acolhe cerca de 600 alunos de ambos os sexos, além de contar com um corpo docente composto por 40 membros.