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terça-feira, 14 janeiro, 2025

Hospital St. Vincent em Paramaribo tem dívida de US$ 850.000

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Manodj Hindori, diretor do Hospital St. Vincent e também presidente do Conselho Nacional de Hospitais alega que todos os hospitais enfrentam enormes problemas financeiros.

Hindori disse que está feliz em saber que o Hospital Universitário e o Land´s Hospital receberam apoio financeiro do governo.

“Mas os outros hospitais também cuidam de pacientes e tem que haver uma solução integrada para todos os hospitais”, disse Hindori em uma entrevista esta semana. O enorme aumento na taxa de câmbio significa que os hospitais já não conseguem pagar suas dívidas e não tem dinheiro para comprar itens necessários para o atendimento aos pacientes que procuram o hospital. Hindori salientou que as receitas mantiveram-se no mesmo nível de 2013, enquanto que os gastos continuam em ascensão.

“O Hospital São Vicente tem uma dívida externa de US $ 750.000 a US $ 850.000 e com o preço do dólar a SRD 8,20, nós somos incapazes de pagar a dívida”, desabafou o diretor do hospital São Vicente.  A dívida local é de cerca de SRD 8 milhões e ascenderá a SRD 15 milhões até o final do ano se continuar assim. Hindori argumentou que um hospital não pode simplesmente decidir fechar as portas. “Sempre haverá pacientes que necessitam de cuidados médicos. Nós também tivemos crises no passado, mas sobrevivemos”, afirmou Hindori.

O diretor do conselho nacional de hospitais do Suriname citou que os médicos especialistas chegaram em uma situação em que decidiram parar com a realização de cirurgias porque não é mais seguro para operar. Isso pode acontecer quando ocorre a falta de infra-estruturas essenciais para o trabalho destes médicos.

Se não há mais pão, nem comida, nem remédios e outros itens, então só resta determinar se um hospital pode permanecer com as portas abertas. De acordo com Hindori, o grande declínio para os hospitais teve início em 1 de Janeiro de 2014. A partir dessa data, o subsídio destinado pelo governo para os hospitais que era de cerca de SRD 12 milhões passou a contribuição pública. “Quando isso aconteceu começamos a ver o declínio porque a arrecadação veio diminuindo a cada ano e em 2015, foi muito difícil para os hospitais, porque as dívidas começaram a subir.

Em fevereiro de 2016 aconteceu o problema com as seguradoras. Não houve solução e em seguida, o Ministério da Saúde soou o alerta e a comunidade também passou a ser confrontado com os problemas na área de saúde.

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