De acordo com a diretoria do hospital AZP, houve uma escassez de sangue em todos os grupos sanguíneos desde dezembro do ano passado.
O Hospital Acadêmico de Paramaribo (AZP) atende grande parte das vítimas de acidentes nas estradas e casos de pessoas baleadas e feridas a faca.
Segundo informou Claudia Redan, diretora do AZP, nesta segunda-feira (21), este problema é enfrentado todos os anos pelo hospital. Como resultado, grandes operações não podem ser realizadas nos procedimentos cardiovasculares e neurocirúrgicos. Em consequência da escassez de sangue, cirurgias no cérebro, coração e procedimentos na região abdominal estão sendo adiados.
O ministro da saúde, Antoine Elias, disse que a falta de sangue não é um grande problema e que a solução está em aumentar o número de doadores, mas o banco de sangue não é capaz de fornecer as quantidades desejadas de sangue para os hospitais. “Não recebemos nem 30% do sangue solicitado”, disse um dos profissionais de saúde do AZP.
O diretor do St. Vincent’s Hospital, Manodj Hindori, relatou que o problema da falta de sangue está se agravando, mas em seu hospital ainda está sendo possível fazer tudo com a quantidade de sangue disponível. Hindori enfatizou a necessidade de uma ação rápida e propõe recrutar mais doadores por meio de uma campanha nacional.
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