O presidente da França, François Hollande, ordenou a intensificação das operações militares contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque durante uma nova reunião do conselho de Defesa, realizada nesta quinta-feira. Hollande deu ao governo “as instruções pertinentes” para esse fim, segundo um comunicado oficial divulgado ao término desse encontro, do qual participaram também o primeiro-ministro, Manuel Valls, e os titulares das pastas de Defesa, Jean-Yves Le Drian, Interior, Bernard Cazeneuve, e Relações Exteriores, Laurent Fabius.
A ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos informou ontem que nos bombardeios de aviões franceses na cidade de Al Raqqa efetuados nos três dias anteriores, pelo menos 33 combatentes da organização terrorista morreram.
O objetivo desta nova reunião do governo francês, segundo o Palácio do Eliseu, era fazer um balanço sobre as operações realizadas até o momento para capturar os responsáveis e seus cúmplices dos atentados de 13 de novembro em Paris, nos quais morreram pelo menos 129 pessoas. O conselho examinou “todas as medidas destinadas a reforçar a proteção” dos franceses no país e debateu também “as modalidades do tratamento diplomático” da situação na Síria, segundo a nota.
Canadá – Mais cedo, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, reafirmou a participação na luta internacional contra o Estado Islâmico. “O Canadá deve e vai continuar a ser um forte parceiro da coligação” contra os jihadistas do Estado Islâmico, disse Trudeau, após encontro com o presidente americano, Barack Obama, paralelamente a uma cúpula econômica que está sendo realizada em Manila, nas Filipinas.
Durante a campanha que o elegeu, em outubro, Trudeau prometeu encerrar os ataques aéreos no Iraque e na Síria contra o Estado Islâmico, limitando-se a participar com ações de ajuda humanitária e de formação de combatentes no Iraque. Nesta quinta, o novo primeiro-ministro canadense disse que vai manter a promessa.
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Fonte: Veja