Após a aprovação do movimento de desconfiança da oposição, a administração da coalizão terá que renunciar e convocar eleições nacionais nos próximos três meses.
O primeiro ministro Moses Nagamootoo, disse na sexta-feira (21) que o governo manterá a lei.
O Artigo 106 da Constituição declara, respectivamente: “O Gabinete, incluindo o Presidente, renunciará se o Governo for derrotado pelo voto da maioria de todos os membros eleitos da Assembléia Nacional com voto de confiança. E apesar de sua derrota, o Governo permanecerá no poder e realizará uma eleição dentro de três meses”. Baseado no texto da constituição, o presidente da Guiana Inglesa, David Arthur Granger, terá que cumprir a lei.
Houve um choque na Assembléia Nacional na sexta-feira à noite como uma moção de não-confiança trazida pelo Partido Progressista dos oposição contra o Governo. Um total de 10 deputados debateram a moção, mas quando parecia que tudo estava calmo, a votação de Charandass Persaud, membro influente no parlamento da Guiana, mudou os números para 33 em favor da moção versus os 32 votos do governo contra a moção.
O líder da oposição, Bharrat Jagdeo, disse que a discussão para um candidato presidencial começará a ser discutida na quinta-feira da semana que vem, mas pediu cautela e maturidade neste momento sem precedentes no país, acentuando que agora ambos os lados terão que lidar com essa situação.
Foto: guyanatimesgy
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