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‘Guiana está acessível a investimento brasileiro’, diz líder de câmara

Remídio Monai ressaltou o crescimento da cidade fronteiriça nos últimos anos. Ele disse que uma das principais dificuldades para donos de pequenas, médias e grandes empresas investirem no Distrito Industrial de Lethem é o idioma

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O presidente da Câmara de Comércio Brasil-Guiana, Remídio Monai, citou os receios que empresários brasileiros têm para investir no país vizinho, mas deu boas notícias para os interessados, em entrevista nesse domingo (27).

“A Guiana está acessível a investimento brasileiro, mas talvez [não está] pelo idioma”, ressaltou. “Pela facilidade que tem pelo porto, a saída ali, estão de frente pro mar, pros países do Caribe, Canadá, Europa. E o Brasil vai ficando pra trás e pra depois”, completou sobre os receios dos empresários brasileiros.

Monai ressaltou o crescimento da cidade fronteiriça nos últimos anos. “Antes, Lethem não tinha restaurante que prestasse. Ontem, almoçamos num restaurante grande, com 60 mesas, aparentemente de um brasileiro, porque tinha um churrasco muito bom. Lethem está começando a ter rumo de cidade grande e daqui pra frente não tem quem segure aquilo ali”, declarou.

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O líder da câmara comercial esteve no programa para explicar as impressões pessoais sobre a Rupununi Expo, em Lethem. A feira, que reúne autoridades do país guianense e empresários, é promovida para estreitar as relações entre Guiana e Brasil, por meio de Roraima.

Para ele, uma das principais dificuldades para donos de pequenas, médias e grandes empresas investirem no Distrito Industrial de Lethem é o idioma. “Você não sabe inglês e acaba na mão de atravessadores”, explicou ele, ressaltando a importância de políticas públicas para ensinar o inglês aos roraimenses.

Monai também citou que os empresários brasileiros “veem dificuldades em tudo”, exemplificando o valor médio negociável de 15 mil dólares americanos exigidos pelos guianenses para que se adquira terrenos de um hectare (o equivalente a um campo de futebol), às margens da rodovia Rupununi (Lindem-Lethem). “Eles [guianenses] alegam que têm investimentos de asfalto, drenagem e iluminação que exigem um custo”, disse.

Sobre o medo de possível insegurança jurídica na compra de terrenos, o líder da Câmara Brasil-Guiana lembrou que o País vizinho justifica que eventual tomada de imóveis pelo Estado se daria em caso de quebra contratual.

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